Vítima reage a abuso em via pública e caso levanta alerta em Brumadinho

Google Street View

Uma mulher foi vítima de importunação sexual na noite desta terça-feira (29), no bairro Progresso II, em Brumadinho. Ela retornava do trabalho quando foi abordada por um homem desconhecido, que a abraçou à força e passou as mãos em suas partes íntimas. O agressor fugiu após a vítima gritar por socorro. A Polícia Militar realiza buscas na região com base nas características descritas, e investiga se o autor do crime já é conhecido por outros delitos semelhantes.

Segundo o relato registrado na 215ª Companhia da Polícia Militar, o caso ocorreu por volta das 20h. A vítima desembarcava de um ônibus na Rua Itaguá, próximo à Secretaria de Obras, quando notou que estava sendo observada por um indivíduo. Ao seguir seu trajeto habitual a pé, percebeu que estava sendo seguida. O homem, de estatura baixa, pele clara e vestido com calça e blusa preta, ultrapassou a vítima e se posicionou à sua frente, fingindo despretensão ao perguntar as horas.

A mulher tentou evitar contato, mas foi surpreendida quando ele a segurou com força e tocou suas partes íntimas. Com coragem, ela reagiu imediatamente, empurrando o agressor e gritando por ajuda, o que fez com que ele fugisse em direção desconhecida. Apesar do susto, a vítima não sofreu ferimentos e procurou a Polícia Militar para relatar o ocorrido.

Ela informou que não sabe o nome do autor, mas já o viu outras vezes sentado em uma rua próxima à casa de sua tia, na Rua Henrique Karan. A descrição fornecida levantou a possibilidade de que o suspeito seja o mesmo envolvido em outras ocorrências semelhantes na região, segundo a Polícia Militar, que agora intensifica as diligências para localizá-lo.

A importunação sexual é crime previsto no artigo 215-A do Código Penal Brasileiro, com pena de reclusão de 1 a 5 anos, caso não haja punição mais grave cabível. Situações como essa reforçam a necessidade de denúncia imediata por parte das vítimas, tanto para garantir que os responsáveis sejam responsabilizados, quanto para prevenir novas ocorrências. A coragem de procurar a polícia, como fez a vítima neste caso, é fundamental para a quebra do ciclo de violência e para que agressores não se beneficiem da impunidade.

A Polícia reforça que denúncias podem ser feitas anonimamente pelo telefone 190 ou pelo Disque-Denúncia (181), e pede que qualquer pessoa que reconheça o suspeito com base na descrição ou tenha informações relevantes contribua com a investigação. A mobilização da comunidade é essencial para combater crimes sexuais e proteger mulheres em situação de vulnerabilidade.