Homem é socorrido desacordado em Brumadinho e acaba flagrado com drogas

Foto: 215ª CIA PMMG

Um homem foi atendido desacordado por uma equipe do SAMU na Rua Presidente Vargas, região central de Brumadinho, neste domingo (29), e acabou sendo encaminhado à polícia após a localização de entorpecentes em sua mochila. A ocorrência mobilizou o serviço de emergência e a Polícia Militar, que registrou o caso como uso e posse de drogas para consumo pessoal.

Durante patrulhamento rotineiro pela área central do município, militares da Polícia foram acionados por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que prestavam socorro a um indivíduo inconsciente em via pública. Ao verificarem a mochila do homem, que acompanhava os pertences pessoais, os socorristas encontraram substâncias suspeitas, motivo pelo qual a guarnição foi acionada.

Após ser estabilizado no local e encaminhado à Unidade de Atendimento de Brumadinho, o paciente recebeu os cuidados médicos necessários e teve alta ainda no mesmo dia. Na sequência, ele foi conduzido pelos policiais à sede da companhia da Polícia Militar, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), de acordo com o que prevê a Lei nº 11.343/2006, que trata das políticas públicas sobre drogas no Brasil.

Na mochila estavam 11 buchas de substância esverdeada, com características semelhantes à maconha, e dois pinos com conteúdo aparentando ser cocaína. Como a quantidade apreendida indicava posse para uso pessoal e não tráfico, o caso foi tratado de forma administrativa, sem prisão em flagrante.

Após o registro da ocorrência, o homem foi liberado, mas permanece sujeito a responder judicialmente pelo porte de substâncias ilícitas. A situação reforça o alerta para os efeitos do uso de entorpecentes, bem como a importância da atuação conjunta entre os órgãos de saúde e segurança pública.

O episódio também serve como mais um indicativo da presença do consumo de drogas em áreas públicas de Brumadinho, o que gera preocupação entre moradores e autoridades. Casos assim têm sido registrados com mais frequência nos últimos anos e demonstram a necessidade de políticas públicas integradas para prevenção, cuidado com dependentes químicos e maior fiscalização.