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De 11 a 13 de julho, Casa Branca celebra arte e memória com programação gratuita

  • Foto do escritor: Moisés Oliveira
    Moisés Oliveira
  • 8 de jul.
  • 2 min de leitura
Foto: Divulgação/Viewtiful
Foto: Divulgação/Viewtiful

Casa Branca se prepara para viver mais uma vez uma verdadeira celebração da arte e da cultura. Entre os dias 11 e 13 de julho, a terceira edição do Casa Branca Fest promete transformar as ruas do bairro em um grande palco a céu aberto, reunindo mais de 20 atrações gratuitas que vão do teatro à performance, passando por exposições, dança, contação de histórias e rodas musicais. A programação toma conta da Praça São Sebastião e da Galeria Cabra, valorizando artistas locais e nacionais em um evento que nasceu como resposta criativa aos impactos da tragédia de 2019.

Criado como uma forma de restaurar os vínculos sociais e culturais após o rompimento da barragem no Córrego do Feijão, o festival rapidamente se consolidou como um dos principais eventos culturais da região. Idealizado por moradores e artistas que vivem no distrito, o Casa Branca Fest vem desde 2019 construindo pontes entre o público e a produção artística contemporânea, sempre com entrada franca e foco na ocupação dos espaços públicos de maneira afetiva e coletiva.

Nesta terceira edição, os destaques incluem a intervenção “Si-Pó”, na qual o corpo do performer é suspenso em uma árvore para provocar reflexões sobre a conexão entre homem e natureza; a pintura de um grande mural ao lado da praça por artistas mulheres; o mini festival de teatro lambe-lambe com espetáculos de bonecos em miniatura; e a intervenção urbana com dezenas de xícaras servindo café na mesa de 10 metros. Haverá também rodas de samba e chorinho, apresentações circenses, espetáculos poéticos e instalações com materiais orgânicos.

A proposta do evento é também estimular a economia criativa e fortalecer o comércio local, por meio da movimentação de turistas e moradores em torno de atividades culturais e gastronômicas. Além disso, a Galeria Cabra, inaugurada recentemente no coração do distrito, passa a ser um dos pontos centrais da programação, com exposições e oficinas.

A curadoria do festival privilegia múltiplas linguagens artísticas e o envolvimento da comunidade. Grupos de mulheres percussionistas, artistas visuais, contadores de história e palhaços compõem uma programação que busca emocionar e provocar o público, enquanto promove encontros e novas perspectivas sobre o convívio nas cidades e vilarejos.

Com recursos da Lei Paulo Gustavo e coordenação do Instituto Cabra, o Casa Branca Fest é mais do que um festival: é um convite à convivência, à arte e à reinvenção dos territórios. E para os moradores de Brumadinho e visitantes, trata-se de uma oportunidade rara de viver experiências artísticas intensas, gratuitas e cercadas pela beleza natural da Serra do Rola-Moça.

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