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Copasa destina R$1,1 bilhão para novas adutoras e modernização de sistemas na RMBH

  • Foto do escritor: Talles Costa
    Talles Costa
  • 26 de set.
  • 2 min de leitura
Foto - Divulgação.
Foto - Divulgação.

A Região Metropolitana de Belo Horizonte receberá um conjunto de obras de R$ 1,1 bilhão para fortalecer o sistema de abastecimento de água, beneficiando milhões de pessoas em municípios como Brumadinho. O anúncio foi feito pela Copasa nesta segunda-feira (22), com intervenções que incluem a ampliação da Estação de Tratamento de Água do Rio Manso, a construção de novas adutoras e a implantação de um moderno sistema de ultrafiltração no Rio das Velhas, assegurando maior segurança hídrica para toda a região.

Os investimentos preveem a expansão da capacidade da ETA Rio Manso, elevando sua produção de 6 mil para 10 mil litros de água tratada por segundo, com um aporte de R$ 402 milhões. Paralelamente, será construída uma adutora de 12 quilômetros para reforçar o transporte de água, além da adutora de Contagem, que visa otimizar a distribuição. De acordo com o presidente da Copasa, Fernando Passalio, os recursos são uma combinação de investimentos da empresa, do Governo de Minas Gerais e de verbas do Acordo de Reparação.

Um dos destaques do pacote é a instalação de um sistema de ultrafiltração na ETA do Rio das Velhas, tecnologia apresentada como uma das maiores do mundo para consumo humano. A obra garantirá o tratamento de 3,7 mil litros por segundo adicionais, funcionando como uma barreira de segurança em casos de imprevistos. "É de suma importância para a robustez do sistema", afirmou Passalio, ressaltando o impacto positivo na qualidade do fornecimento.

Municípios como Sarzedo, Ibirité, Mário Campos e Betim estão entre os diretamente beneficiados pelas intervenções, com expectativa de redução de interrupções no abastecimento. A prefeita de Mário Campos, Andresa Rodrigues, celebrou a iniciativa, lembrando que "água é vida" e destacando a importância de mais investimentos para localidades que ainda enfrentam dificuldades. Ela também mencionou a negociação de uma contrapartida social com a Copasa: a criação de um espaço de lazer para a população no canteiro de obras.

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