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Programa social da FGV beneficiará comunidades de matriz africana em Brumadinho

  • Foto do escritor: Talles Costa
    Talles Costa
  • 13 de ago.
  • 2 min de leitura
Foto: FGV
Foto: FGV

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) começou esta semana o cadastramento de integrantes dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (POTMA) de Brumadinho e região no Programa de Transferência de Renda (PTR). A iniciativa visa incluir famílias indicadas pelas Unidades Territoriais Tradicionais (UTTs) em um sistema de auxílio financeiro, reforçando o apoio a comunidades historicamente marginalizadas. O processo, coordenado em parceria com o CENARAB, já está em andamento, com equipes entrando em contato com os beneficiários para agendar a coleta de documentos.

Os selecionados pelas UTTs aprovadas estão recebendo orientações sobre os procedimentos necessários para formalizar sua participação no PTR. A FGV disponibilizou modelos de declaração familiar – tanto para unidades multifamiliares quanto unifamiliares – que podem ser preenchidos presencialmente nos postos de atendimento ou acessados digitalmente. A medida busca facilitar o processo e garantir que todas as pessoas indicadas consigam concluir o cadastro sem dificuldades.

Em Brumadinho, o atendimento ocorre na Rua Vitor de Freitas, 28, no Centro, mas moradores de outras cidades também podem se dirigir a postos em Betim, Esmeraldas, Pompéu e Felixlândia. A descentralização dos locais de cadastro foi planejada para ampliar o acesso, especialmente para comunidades tradicionais que residem em áreas mais afastadas. A expectativa é que, com a conclusão dessa etapa, centenas de famílias passem a receber o benefício, contribuindo para a redução das desigualdades socioeconômicas na região.

Para os brumadinhenses, a iniciativa representa um passo importante no reconhecimento e na valorização de suas raízes culturais, além de oferecer um suporte financeiro essencial em um município ainda marcado pelos impactos do rompimento da barragem da Vale. O PTR surge como uma ferramenta de reparação, não apenas econômica, mas também simbólica, ao incluir grupos que mantêm viva a herança africana na localidade.


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