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ICMS subirá em 2026 e combustíveis ficarão mais caros em todo o país

  • Foto do escritor: Guilherme Almeida
    Guilherme Almeida
  • há 13 minutos
  • 2 min de leitura
Foto: Engin Akyurt
Foto: Engin Akyurt

O preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha vai pesar ainda mais no bolso dos brasileiros a partir de janeiro de 2026. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, publicou nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial da União o ato normativo que oficializa o aumento do ICMS sobre os combustíveis e o GLP. A medida, que representa o segundo reajuste em menos de um ano, deve impactar diretamente os consumidores em todo o país, inclusive os moradores de Brumadinho, onde o custo de vida já sofre influência do encarecimento dos combustíveis.

De acordo com os novos valores, a gasolina terá acréscimo de R$ 0,10 por litro, passando a contar com alíquota de R$ 1,57. O mesmo ajuste vale para o etanol anidro, componente obrigatório na mistura da gasolina. Para o diesel, o aumento será de R$ 0,05, com a cobrança de R$ 1,17 por litro. Já o gás de cozinha, essencial nas casas das famílias, terá alta de R$ 1,05 sobre o valor final.

O Confaz esclarece que a decisão não tem vínculo com a política de preços da Petrobras, já que o conselho é formado por representantes dos governos estaduais e federal. Ainda assim, os novos patamares de tributação serão incorporados à composição do preço final, gerando reflexo imediato nas bombas de combustíveis e nas revendas de gás.

O reajuste é visto com preocupação por especialistas, já que tende a provocar aumento em cadeia, pressionando transportes, alimentos e serviços. Em Brumadinho, onde boa parte da população depende do carro para se deslocar entre comunidades e para Belo Horizonte, além do uso diário do gás de cozinha, o impacto pode comprometer ainda mais o orçamento das famílias.

O ato reforça a dificuldade de conciliar arrecadação com o peso sobre o consumidor final. O ICMS, principal imposto estadual, é uma das maiores fontes de receita dos governos, mas a alta frequente sobre combustíveis tem gerado críticas por penalizar a população.

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