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Gestação e trânsito: especialistas alertam para riscos e cuidados ao dirigir

  • Foto do escritor: Guilherme Almeida
    Guilherme Almeida
  • 29 de set.
  • 2 min de leitura
Foto: iFraldas
Foto: iFraldas

Médicos especializados em saúde da mulher e segurança no trânsito reforçam que dirigir durante a gestação e o puerpério exige atenção redobrada. Os sintomas comuns da gravidez, como enjoos, tontura, câimbras, sonolência e inchaço, podem comprometer a concentração necessária para conduzir um veículo. Já no período pós-parto, a recuperação física e emocional também precisa ser considerada antes de voltar ao volante. O alerta foi feito por especialistas durante o 16° Congresso Brasileiro de Medicina do Tráfego, realizado em Salvador, e serve de orientação também para gestantes e mães em Brumadinho, onde muitas mulheres conciliam a rotina da maternidade com deslocamentos diários de carro ou moto.

De acordo com a obstetra Lilian Kondo, membro da comissão científica da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), as orientações para gestantes incluem evitar trajetos longos, realizar paradas para alongamento e movimento, além de interromper a viagem imediatamente em caso de mal-estar. O uso de meias de compressão em viagens acima de quatro horas também é indicado para prevenir problemas circulatórios. No quesito segurança, a médica reforça a importância de manter o banco afastado do volante, respeitando o espaço da barriga, e de utilizar corretamente o cinto de segurança: a faixa inferior deve ficar abaixo do abdômen e a diagonal, posicionada na lateral do útero.

Para mulheres no puerpério, não existe um prazo universal para o retorno à direção. Em alguns países, a recomendação varia entre duas e seis semanas, mas o ponto central, segundo Kondo, é que a mãe esteja fisicamente recuperada, emocionalmente equilibrada e não faça uso de medicamentos que possam afetar a atenção e os reflexos.

O tema ganha relevância em Brumadinho, onde muitas mulheres utilizam o carro como meio principal de locomoção, seja para levar filhos à escola, se deslocar ao trabalho ou acessar os serviços de saúde. O cuidado no trânsito, aliado ao respeito aos limites do corpo, pode evitar acidentes e trazer mais tranquilidade durante um período já marcado por mudanças intensas na vida da mulher.

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