Galeria do Inhotim ganha nome Yanomami e abre espaço para arte indígena contemporânea
- Moisés Oliveira

- 11 de abr.
- 1 min de leitura

As fotografias e vídeos apresentados abordam questões que vão além da imagem. São expressões viscerais de luta, ancestralidade e coletividade. A proposta curatorial parte da ideia de que a imagem tem um papel ativo na construção de sentidos sobre os povos indígenas e pretende romper com uma tradição histórica de representação marcada por estigmas e distorções.
Mais do que uma exposição, trata-se de uma intervenção crítica e poética que revisita a trajetória da fotógrafa Claudia Andujar, conhecida por sua atuação junto ao povo Yanomami, e propõe um novo olhar por meio do diálogo com os artistas indígenas. A presença do termo “Maxita Yano” no nome da galeria representa justamente esse processo de ressignificação do espaço, agora pensado também como um território simbólico de resistência e encontro entre culturas.
Para Brumadinho, que já respira arte e natureza em cada canto, a chegada dessa mostra representa uma chance de ampliar horizontes e aprender com as vozes indígenas que têm muito a ensinar sobre pertencimento, preservação, espiritualidade e a própria noção de mundo.
A exposição poderá ser visitada de quarta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos finais de semana e feriados, das 9h30 às 17h30. A entrada segue a política de acesso do Inhotim, com gratuidade às quartas-feiras para moradores de Brumadinho, mediante apresentação de comprovante.
A iniciativa reforça o compromisso do Instituto com a diversidade e a inclusão de narrativas plurais, colocando o protagonismo indígena no centro das discussões sobre arte, política e sociedade.


















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