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Formação técnica e sustentável: Brumadinho ganhará Escola Agroecológica em 2027

  • Foto do escritor: Moisés Oliveira
    Moisés Oliveira
  • 5 de nov.
  • 2 min de leitura
Foto - Divulgação
Foto - Divulgação

Brumadinho deu um passo decisivo para fortalecer a educação no campo e a sustentabilidade com a entrega oficial do alvará de construção da Escola Agroecológica no distrito do Aranha. A cerimônia realizada nesta terça-feira (4) no Centro Administrativo marcou a formalização das licenças necessárias para o início das obras e a assinatura do termo de colaboração entre o poder público municipal e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), com previsão de inauguração para 2027. O projeto representa uma conquista significativa para as comunidades rurais do município, oferecendo formação técnica especializada em agroecologia com foco no desenvolvimento local sustentável.

O evento contou com a presença de representantes do governo municipal, integrantes do MST e autoridades do Tribunal de Contas do Estado, demonstrando a importância estratégica da iniciativa para diferentes setores. A assinatura do termo de colaborção estabelece os compromissos mútuos e as diretrizes pedagógicas que nortearão a implantação da escola, garantindo que o projeto mantenha seu caráter público, gratuito e alinhado com as necessidades das populações do campo brumadinhense.

A Escola Agroecológica surge como uma resposta às demandas históricas das comunidades agrícolas da região, oferecendo uma alternativa educacional que valoriza os saberes tradicionais do campo enquanto incorpora técnicas modernas de produção sustentável. A formação técnica em agroecologia permitirá que jovens e adultos do município se qualifiquem para atuar em sistemas de produção que harmonizam a atividade agrícola com a preservação ambiental, gerando renda e qualidade de vida no meio rural.

Para o distrito do Aranha e regiões vizinhas, a nova escola representa não apenas um equipamento educacional, mas um centro de referência em desenvolvimento sustentável. A implantação do projeto fortalece a identidade rural de Brumadinho e consolida o município como polo de inovação em educação do campo, abrindo novas perspectivas econômicas baseadas na agricultura familiar e na produção orgânica de alimentos.

A previsão de inauguração para 2027 estabelece um cronograma desafiador que envolverá a construção da infraestrutura física, a formação do corpo docente e a elaboração da proposta pedagógica. O modelo de gestão compartilhada entre prefeitura e MST busca garantir que a escola mantenha seu caráter público enquanto incorpora a experiência acumulada pelo movimento social na educação do campo e na prática agroecológica.

A iniciativa se alinha com as políticas de desenvolvimento territorial do município, que busca diversificar sua economia após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão. A escola deverá funcionar como um catalisador de novas oportunidades para a juventude rural, combatendo o êxodo para a cidade e fortalecendo as cadeias produtivas locais baseadas na agroecologia e na sustentabilidade ambiental.

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