Falta de água deixa moradores do bairro Progresso II sem resposta da Copasa há dias
- Moisés Oliveira
- há 19 horas
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Moradores do bairro Progresso II, em Brumadinho, enfrentam sérios transtornos devido à falta de abastecimento de água desde a última sexta-feira (27). Na Rua Henri Karan, a situação é ainda mais crítica: diversas residências estão completamente sem água há dias, e as tentativas de contato com a Copasa têm resultado apenas em promessas vagas e nenhuma solução concreta até o momento.
A comunidade relata que a Copasa tem sido informada insistentemente sobre o problema, mas não apresenta resposta efetiva. “Já mandamos mensagem, já ligamos, já reclamamos em todos os canais possíveis, e tudo o que eles dizem é que vão verificar”, relata uma moradora indignada. A revolta cresce diante da ausência de retorno e da rotina comprometida de dezenas de famílias que não têm uma gota de água sequer para as necessidades básicas.
Ainda segundo os moradores, técnicos da Copasa chegaram a comparecer à Rua Henri Karan nesta terça-feira (1º) e realizaram escavações em pontos distintos da via, além da Avenida Inhotim, também no mesmo bairro. “Eles falaram que a água está chegando, que está indo e voltando, mas na prática, nada mudou. Ontem, por volta de uma e meia da tarde, parou de vez. Hoje, não sai nem uma gota”, contou uma das vítimas do desabastecimento.
A falta de clareza nas informações repassadas pelos agentes da companhia agrava a insatisfação dos moradores. Em algumas conversas, os próprios funcionários admitem não saber exatamente onde está o problema. Buracos foram abertos em diferentes trechos, mas sem resultado aparente, o que gera ainda mais incerteza sobre a resolução do caso. A promessa mais recente feita pela Copasa foi de normalizar o fornecimento ainda nesta quarta-feira (2), mas até o fechamento desta reportagem, não houve confirmação de retorno da água.
Enquanto isso, famílias seguem sem poder cozinhar, tomar banho ou lavar roupas. Muitos recorrem a baldes e garrafas para armazenar a pouca água que conseguem pegar de vizinhos ou em pontos mais altos do bairro, onde o fornecimento oscila. A população cobra respeito e agilidade da companhia de saneamento e pede que o problema seja tratado com a seriedade que merece.
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