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Exposições virtuais inéditas do Inhotim destacam biodiversidade da Mata Atlântica

  • Foto do escritor: Moisés Oliveira
    Moisés Oliveira
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura
Foto: Divulgação/Inhotim
Foto: Divulgação/Inhotim

O Instituto Inhotim, localizado em Brumadinho, acaba de ampliar seu alcance global ao lançar dez exposições virtuais inéditas em parceria com o Google Arts & Culture. As mostras, dedicadas à Mata Atlântica, abordam temas como conservação e biodiversidade, permitindo que pessoas de todo o mundo explorem digitalmente as riquezas botânicas preservadas no espaço museológico. A iniciativa reforça o papel do instituto nas discussões ambientais e coincide com a realização da COP30 no Brasil, colocando Brumadinho no centro do debate internacional sobre sustentabilidade.

As exposições foram desenvolvidas a partir do acervo botânico do Inhotim, que abriga uma das mais significativas coleções de plantas vivas da América Latina. Por meio de imagens de alta resolução, textos informativos e curadoria especializada, o público pode conhecer espécies nativas, entender a importância da preservação do bioma e refletir sobre os desafios ambientais contemporâneos. Todo o material está disponível gratuitamente na plataforma do Google, democratizando o acesso ao conhecimento produzido no instituto mineiro.

A ação integra um conjunto de movimentos do Inhotim em torno da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Em outubro, jovens participantes do projeto Jovens Agentes Ambientais, vinculado ao Programa de Educação e Território do instituto, estiveram presentes na sede do evento. Além disso, representantes da diretoria de Natureza do Inhotim participaram da mesa-redonda “Ser humano amanhã”, realizada no Museu das Amazônias, evidenciando o engajamento da instituição com a agenda climática global.

Para Brumadinho, cidade que abriga o Inhotim e ainda lida com os impactos ambientais do rompimento da barragem em 2019, a iniciativa assume um significado particular. Ela não apenas valoriza o patrimônio natural local, mas também posiciona o município como referência em educação ambiental e inovação museológica. Ao transformar seu acervo em experiência digital, o instituto amplia sua missão educativa, chegando a estudantes, pesquisadores e curiosos que, de outra forma, não teriam acesso a esse conteúdo.

A parceria com o Google Arts & Culture consolida uma tendência de museus e instituições culturais de utilizarem a tecnologia para expandir seu alcance e impacto. No caso do Inhotim, a digitalização de parte de seu patrimônio botânico serve tanto como ferramenta de divulgação científica quanto como instrumento de sensibilização para a urgência da conservação ambiental. Em um momento de crescentes preocupações com as mudanças climáticas, a iniciativa demonstra como a arte, a ciência e a tecnologia podem convergir para promover uma consciência ecológica mais ampla e acessível.



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