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Cesta básica na região tem sexta queda seguida, mas ainda pressiona orçamento familiar

  • Foto do escritor: Guilherme Almeida
    Guilherme Almeida
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura
Foto - Divulgação
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A cesta básica em Belo Horizonte e região registrou sua sexta queda consecutiva em setembro, alcançando o valor de R$ 739,09, com redução de R$ 7,13 em relação ao mês anterior, segundo o Ipead-UFMG. Sete produtos apresentaram baixa de preços, com destaque para o tomate (-17,54%) e a batata-inglesa (-6,12%), enquanto itens como banana caturra (5,54%) e óleo de soja (5,20%) encareceram. Apesar da trajetória de queda, o custo dos alimentos ainda consome 40,96% do salário mínimo, representando um desafio para famílias de baixa renda em toda Minas Gerais, incluindo os brumadinhenses que dependem de recursos limitados para sua subsistência.

O estudo detalhado do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais revela que, além do tomate e da batata, outros cinco produtos tiveram redução significativa: manteiga (-2,11%), café moído (-1,47%), arroz (-1,36%), farinha de trigo (-1,35%) e leite (-0,95%). Essas quedas sucessivas trazem algum alívio para o orçamento familiar, especialmente em cidades como Brumadinho, onde muitas famílias ainda enfrentam dificuldades econômicas decorrentes da tragédia de 2019. A diminuição gradual nos preços desses alimentos essenciais pode significar um pequeno respiro financeiro para quem precisa administrar cuidadosamente cada despesa doméstica.

Entretanto, o panorama não é totalmente favorável, pois seis produtos importantes registraram aumentos, incluindo o feijão carioca (5,03%), o açúcar cristal (0,89%) e o pão francês (0,48%). Esses reajustes na contramão da tendência geral de queda mantêm a pressão sobre o orçamento das famílias mineiras. Para os moradores de Brumadinho, que já enfrentam desafios econômicos adicionais, a alta em produtos básicos como o feijão e o pão representa um obstáculo adicional na busca por segurança alimentar e estabilidade financeira.

Segundo Eduardo Antunes, gerente de pesquisa do Ipead-UFMG, embora a trajetória recente seja de queda, o valor atual da cesta básica ainda está R$ 50,67 mais caro que em setembro do ano passado. A perspectiva para os próximos meses é de possível alta, seguindo o padrão histórico observado em outubros anteriores. Para as famílias de Brumadinho e região, essa instabilidade nos preços dos alimentos essenciais reforça a necessidade de políticas públicas que garantam acesso estável à alimentação básica, especialmente para comunidades que ainda enfrentam as consequências socioeconômicas de longo prazo.

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