Café quase dobra de preço em toda região, mas leite tem leve queda; confira
- Guilherme Almeida

- 7 de jul.
- 2 min de leitura

Mesmo com a queda de preços no campo, o café segue cada vez mais caro nos supermercados da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com impactos diretos também no bolso dos consumidores de Brumadinho. Uma pesquisa recente realizada pelo site Mercado Mineiro revelou que o valor do produto aumentou significativamente em 2024, com variações de até 27,7%. Em alguns estabelecimentos, o pacote de 500g chega a custar R$ 38,99. A expectativa é de que os preços comecem a ceder apenas em 2025, caso as condições climáticas se mantenham favoráveis.
O café, item essencial na mesa de milhões de brasileiros, tem sido um dos vilões do supermercado nos últimos meses. Mesmo com sinais de redução nos preços da nova colheita nas regiões produtoras, a realidade encontrada nas gôndolas da Grande BH e de cidades próximas, como Brumadinho, ainda é de valores elevados. A pesquisa divulgada nesta semana pelo site Mercado Mineiro aponta que o consumidor pode pagar até R$ 38,99 por um pacote de 500 gramas.
O levantamento comparou oito marcas tradicionais e encontrou uma diferença de mais de R$ 12 entre a mais cara e a mais barata. A marca BH aparece como a opção mais acessível, custando R$ 26,90. Por outro lado, o café Pilão foi encontrado por até R$ 38,99. Outras marcas populares como 3 Corações (R$ 33,65), Caboclo (R$ 32,83), Melitta (R$ 32,01) e União (R$ 30,94) também apresentaram valores acima da média de anos anteriores.
Nos últimos 12 meses, o aumento foi ainda mais expressivo. De acordo com dados do IBGE, o café moído subiu mais de 82% no Brasil. Na capital mineira, o salto chegou a 96%, o que representa quase o dobro do preço praticado há um ano. Esse cenário é reflexo direto das condições climáticas adversas enfrentadas pelas lavouras brasileiras em 2023, que reduziram a oferta e impulsionaram os preços.
Embora o início da nova safra tenha trazido alguma estabilidade nos custos de produção, o reflexo no preço final ao consumidor deve demorar um pouco mais a aparecer. Especialistas indicam que o mercado só deve reagir com quedas perceptíveis a partir do final deste ano ou ao longo de 2026, caso a produção siga dentro da normalidade.
Além do café, a pesquisa do Mercado Mineiro avaliou o preço de outros itens de consumo diário, como o leite. Neste caso, o cenário é um pouco mais otimista. O leite em pó Itambé, por exemplo, apresentou queda de 5,4% em relação ao mês anterior, passando de R$ 18,35 para R$ 17,36.
Para os consumidores de Brumadinho, o momento exige atenção redobrada nas compras e comparação de preços entre os estabelecimentos. A recomendação é buscar marcas mais econômicas, sem abrir mão da qualidade, e ficar de olho nas promoções semanais. O levantamento completo está disponível para consulta no site ComOferta.


















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