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Bandeira vermelha segue em julho e conta de luz continua pesando para moradores de Brumadinho

  • Foto do escritor: Guilherme Almeida
    Guilherme Almeida
  • 1 de jul.
  • 2 min de leitura
Foto: DIvulgação
Foto: DIvulgação

A energia elétrica continuará pesando no bolso dos consumidores em julho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a permanência da bandeira vermelha patamar 1 nas tarifas do próximo mês, o que representa a cobrança de um valor adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. A medida afeta diretamente a população de Brumadinho e região, que já sente os impactos da alta nos custos desde maio e agora deve redobrar os cuidados no uso da energia para evitar surpresas na conta.

Com a manutenção da bandeira vermelha pela Aneel, julho será o segundo mês consecutivo com cobrança extra nas faturas de luz. A justificativa apresentada pelo órgão é a continuidade do volume de chuvas abaixo da média, o que reduz a produção de energia pelas hidrelétricas e obriga o uso de usinas termelétricas — mais caras e poluentes. O cenário atual, segundo especialistas, não aponta para uma reversão imediata, e os custos devem permanecer altos ao longo dos próximos meses.

Em Brumadinho, moradores já relatam dificuldade para equilibrar o orçamento familiar diante da alta das tarifas. Além da bandeira vermelha, a população também enfrenta o reajuste de 7,36% autorizado pela Aneel em maio nas contas de luz da Cemig, o que intensificou a pressão financeira sobre as famílias.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para alertar a população sobre os custos de produção de energia. Quando a bandeira é verde, não há cobrança extra. Com a bandeira amarela, o acréscimo é de R$ 1,88 a cada 100 kWh. No patamar 1 da bandeira vermelha, o custo sobe para R$ 4,46, podendo chegar a R$ 7,87 no patamar 2 — o mais caro de todos.

Diante dessa realidade, consumidores precisam adotar práticas de economia doméstica. Medidas simples como reduzir o tempo do banho quente, usar eletrodomésticos fora dos horários de pico, manter a geladeira longe de fontes de calor e trocar lâmpadas comuns por LED podem fazer diferença no final do mês. A Cemig, inclusive, estima que famílias mineiras podem economizar até R$ 68 com pequenas mudanças de hábito.

Em tempos de bandeira vermelha, até ações como desligar aparelhos em stand-by, passar roupas em maior quantidade de uma só vez e aproveitar a luz natural se tornam aliadas do bolso. A conscientização da população se mostra ainda mais importante diante de um cenário em que o uso racional da energia é a principal ferramenta para enfrentar a crise energética e os seus custos.

Enquanto isso, cresce a expectativa por parte dos consumidores e especialistas para que a matriz energética brasileira avance na diversificação, com maior investimento em fontes renováveis e mais previsibilidade nos custos.

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