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Bandeira Vermelha na energia muda para patamar menos custoso em outubro

  • Foto do escritor: Moisés Oliveira
    Moisés Oliveira
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura
Foto - Divulgação
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Os consumidores de Brumadinho terão um alívio, ainda que modesto, na conta de luz no mês de outubro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu a bandeira tarifária vermelha no patamar 1, que representa um custo adicional menor do que a bandeira vermelha patamar 2, vigente durante os dois meses anteriores na cidade. Isso significa que, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, os brumadinhenses pagarão um acréscimo de R$ 4,46, valor inferior ao cobrado em agosto e setembro. A mudança reflete uma pequena variação nos custos de geração de energia no país.

A justificativa para a manutenção da bandeira vermelha, mesmo que no patamar menos severo, continua sendo a mesma: a escassez de chuvas. A Aneel explicou que o volume de precipitações permanece abaixo da média histórica, o que impacta diretamente o nível de água nos reservatórios das principais usinas hidrelétricas do Brasil. Com a geração hídrica comprometida, torna-se necessário acionar com mais frequência as usinas termelétricas. Essas termelétricas são essenciais para garantir o abastecimento, mas sua operação é significativamente mais onerosa, pois depende de combustíveis como gás natural e óleo diesel.

O sistema de bandeiras tarifárias, que completa oito anos em 2023, foi criado justamente para transmitir de forma transparente e quase imediata esses custos variáveis da geração de energia. Ele funciona como um termômetro do custo real da energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN). As cores verde, amarela e vermelha (nos patamares 1 e 2) sinalizam se a energia está barata ou cara de se produzir naquele momento, considerando as condições hidrológicas e a necessidade de acionamento de fontes complementares. Para as famílias e empresários de Brumadinho, entender essa lógica é fundamental para planejar o orçamento e adotar práticas de consumo mais conscientes nos períodos de bandeira vermelha.

Embora a notícia de uma bandeira mais barata seja positiva, o cenário geral para o bolso do consumidor local ainda é de atenção. O país continua enfrentando desafios na recuperação plena dos seus reservatórios, o que mantém o sistema dependente de fontes térmicas caras. Portanto, o alívio de outubro é parcial, e a população deve permanecer alerta para possíveis mudanças nas bandeiras nos próximos meses, que dependem fundamentalmente do regime de chuvas. A economia no consumo de energia elétrica continua sendo a principal ferramenta que o cidadão de Brumadinho tem para mitigar o impacto financeiro destes acréscimos tarifários.

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