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Foto do escritorTalles Costa

'Movimento Pela Volta do Trem de Passageiros' mobiliza população da RMBH

Foto - Divulgação

O 'Movimento Pela Volta do Trem de Passageiros na RMBH e Entorno' surge com força na Região Metropolitana de Belo Horizonte, reunindo ferroviários, técnicos, pesquisadores e movimentos sociais para reivindicar o retorno dos trens de passageiros como alternativa ao congestionamento e às deficiências do transporte coletivo. Com o fim da concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) previsto para 2026, o movimento se opõe à renovação automática com a empresa VLI, afirmando que a sociedade precisa avaliar o desempenho dos serviços e buscar alternativas que beneficiem a população diretamente.

No século passado, os trens desempenharam papel fundamental na integração de cidades e estados, promovendo o desenvolvimento regional e facilitando o transporte diário de trabalhadores e estudantes. Em Minas Gerais, até a década de 1980, o famoso “trem azul” conectava várias cidades da RMBH e era um meio de transporte acessível e eficiente. Porém, com as privatizações iniciadas na gestão federal dos anos 90, as ferrovias passaram a atender quase exclusivamente ao transporte de cargas, relegando os passageiros ao transporte rodoviário.

Os integrantes do movimento afirmam que o fim da concessão atual representa uma oportunidade de avaliar como o serviço foi prestado e de incorporar a demanda popular pelo transporte de passageiros na malha ferroviária. Eles defendem que o retorno dos trens de passageiros poderia minimizar os desafios do transporte coletivo na região, aliviando o trânsito intenso e reduzindo os danos à mobilidade e qualidade de vida na RMBH.

Para os participantes, a recuperação das linhas de passageiros seria um passo crucial em direção a um transporte mais digno e acessível para a população mineira, especialmente para trabalhadores e estudantes. Segundo eles, o retorno do trem poderia ainda impulsionar o turismo e as atividades de lazer na região, proporcionando uma forma prática e nostálgica de locomoção. Em suas redes sociais, o movimento incentiva a população a se engajar, compartilhar suas memórias e histórias de viagens de trem, e pressionar o poder público a garantir um sistema ferroviário que contemple passageiros.

O grupo também salienta a importância de promover um debate social amplo, onde as comunidades afetadas possam opinar sobre o futuro do transporte ferroviário e sobre a qualidade dos serviços prestados ao longo dos anos.

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