Morango do Amor vira sensação e movimenta mercado informal em Brumadinho
- Guilherme Almeida
- 29 de jul.
- 2 min de leitura

Um novo doce está dominando as redes sociais e as vitrines das confeitarias brasileiras: o Morango do Amor. Combinando morangos frescos, brigadeiro de leite em pó e um toque de caramelo, a iguaria virou sensação e tem alavancado o faturamento de estabelecimentos por todo o país, incluindo cidades como Brumadinho, onde doces artesanais já fazem parte da cultura local. Confeiteiras informais relatam que, após incluí-lo no cardápio, as vendas dispararam, chegando a quadruplicar em algumas regiões. Mas será que a novidade veio para ficar ou é apenas mais uma moda passageira?
A origem exata da receita é incerta, mas acredita-se que seja uma releitura de clássicos das festas juninas, como a maçã do amor e os espetinhos de morango caramelizado. A diferença é que, desta vez, o doce ganhou proporções virais, impulsionado pelas redes sociais e pela demanda crescente dos consumidores. Em Brumadinho, onde o turismo gastronômico vem ganhando espaço, algumas confeitarias já começaram a oferecer a iguaria, atraindo tanto moradores quanto visitantes em busca da última tendência doceira.
A explosão de pedidos pegou muitos profissionais de surpresa. Algumas confeiteiras admitiram que, inicialmente, resistiram à ideia devido ao preparo delicado, mas a pressão dos clientes as fez ceder. Em pouco tempo, o Morango do Amor se tornou um carro-chefe, puxando não só a venda do próprio produto, mas também de outros itens, como salgados e doces tradicionais. Em estabelecimentos de Brumadinho, onde o movimento de turistas e eventos locais favorece o setor, a novidade tem sido um atrativo a mais para fidelizar clientes e atrair novos compradores.
Nem todos, porém, abraçaram a tendência. Algumas profissionais optaram por não incluir o doce no portfólio, seja pelo custo elevado dos ingredientes, especialmente em versões veganas, seja pela complexidade do preparo, que demanda tempo e mão de obra especializada. Em cidades menores, onde a rotina de trabalho já é intensa com encomendas fixas, a logística de produzir um item que exige tanta atenção pode não compensar. Ainda assim, mesmo quem não comercializa o produto reconhece seu potencial de mercado, principalmente em épocas de alta demanda, como feriados e festas regionais.
A pergunta que fica é: o Morango do Amor é só mais um hype ou veio para se estabelecer? A maioria das confeiteiras acredita que se trata de uma moda temporária, impulsionada pelo frenesi das redes sociais. A baixa durabilidade do produto e o trabalho envolvido em sua produção são apontados como entraves para que se torne um item permanente. No entanto, enquanto a febre durar, negócios em Brumadinho e em outras partes do país seguem aproveitando o momento para incrementar as vendas e conquistar espaço em um mercado cada vez mais competitivo.
Comentários