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Inflação desacelera, mas alimentos e bebidas seguem pressionando preços

Foto do escritor: Guilherme AlmeidaGuilherme Almeida
Foto - Reuters/Nacho Doce
Foto - Reuters/Nacho Doce

A prévia da inflação de janeiro registrou um avanço de 0,11%, indicando que os preços de bens e serviços continuam impactando o orçamento das famílias brasileiras. O resultado reflete, principalmente, o aumento no grupo Alimentação e Bebidas, que subiu 1,06% no período, sendo o principal responsável pelo índice positivo do IPCA-15. O cenário reforça a preocupação do governo com o custo de vida da população, especialmente diante da inflação oficial de 2024, que fechou acima da meta estabelecida.

A divulgação dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (24) confirma a pressão exercida pelos alimentos sobre o índice, mesmo diante da desaceleração em relação ao resultado de dezembro, quando a alta foi de 0,34%. O grupo de maior peso no cálculo da inflação apresentou um impacto de 0,23 ponto percentual sobre o índice geral, evidenciando que itens essenciais seguem encarecendo no início do ano. O único setor que apresentou recuo no mês foi Habitação, com queda de 3,43%, contribuindo negativamente em 0,52 ponto percentual e evitando uma elevação maior da taxa.

A inflação oficial de 2024 encerrou em 4,83%, superando o limite da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que previa um centro de 3% e uma margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%. O resultado ficou acima do registrado em 2023, quando o índice anual foi de 4,62%, sinalizando desafios para a política econômica neste início de ano. Em Brumadinho, moradores já sentem os efeitos da alta nos preços, especialmente em alimentos básicos, como arroz, feijão e carnes, que seguem pesando no orçamento. O impacto é ainda maior para aqueles que dependem do comércio local, onde reajustes são percebidos com maior rapidez.

O cenário econômico segue em alerta, e consumidores devem continuar atentos aos impactos da inflação sobre o poder de compra. A expectativa do governo é que as medidas adotadas possam conter a alta dos preços ao longo do ano, mas os primeiros dados de 2025 indicam que os desafios persistem.

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