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Gasolina sobe quase 5% em abril e pesa no bolso dos motoristas da RMBH

  • Foto do escritor: Guilherme Almeida
    Guilherme Almeida
  • 28 de abr.
  • 2 min de leitura
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O bolso dos motoristas de toda a região metroplitana de Belo Horizonte vai sentir o impacto do novo reajuste nos combustíveis. Pesquisa realizada entre 22 e 26 de abril pelo site MercadoMineiro, em parceria com o aplicativo comOferta, revela que a gasolina comum registrou aumento de 4,05% no preço médio na Grande Belo Horizonte em apenas um mês. O litro passou de R$ 6,07 para R$ 6,32, elevando o custo diário para quem depende do carro no deslocamento. Já o etanol também encareceu, subindo 2,88% no período, enquanto o diesel foi a exceção, apresentando leve queda de 1,44%.

Ao todo, foram analisados valores em 200 postos de combustíveis da região metropolitana. Entre os postos visitados, o menor preço encontrado para a gasolina foi de R$ 5,59 e o maior chegou a R$ 6,79, representando uma variação de 21,47%. No caso do etanol, o litro variou entre R$ 3,99 e R$ 4,99, uma diferença de 25,06%. Já para o diesel S10, os preços oscilaram de R$ 5,89 a R$ 6,99, com variação de 18,68%.

Mesmo diante de um consumo mais desfavorável, o etanol tem se mostrado, em tese, levemente mais econômico em termos de custo por quilômetro rodado. Conforme a pesquisa, o custo para rodar com gasolina está em torno de R$ 0,55 por quilômetro, enquanto com etanol fica em torno de R$ 0,53. Porém, a realidade é mais complexa: segundo o estudo, a relação entre o preço do etanol e da gasolina alcançou 72%, ultrapassando o patamar de 70% que torna o etanol vantajoso financeiramente. Com isso, apesar do custo por quilômetro ser marginalmente menor, o cenário atual desfavorece o abastecimento com etanol, considerando a eficiência de consumo dos veículos.

Em Brumadinho, onde muitos moradores percorrem longas distâncias diariamente — seja para o trabalho em Belo Horizonte ou para compromissos nos distritos rurais —, o aumento dos combustíveis representa um impacto direto no orçamento familiar. Quem abastecia com R$ 100, por exemplo, agora roda menos quilômetros ou precisa desembolsar mais para manter a mesma rotina de deslocamentos.

Com a constante oscilação nos preços, motoristas da cidade precisam redobrar a atenção e buscar os postos mais competitivos. Conforme os dados, o preço ideal do etanol para compensar o abastecimento deveria ser de, no máximo, R$ 4,42. No entanto, o preço médio atual do etanol está em R$ 4,54, o que reforça a necessidade de calcular antes de escolher qual combustível colocar no tanque.

A tendência, conforme especialistas consultados pelo levantamento, é que os preços dos combustíveis continuem pressionados por fatores externos, como a cotação do petróleo e o câmbio. Dessa forma, a expectativa é de que os consumidores de Brumadinho, assim como os de toda a Grande BH, convivam ainda por mais tempo com valores elevados nas bombas.

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