Suspeito de assassinar companheira em Brumadinho, Edmar é preso em Juatuba após seis dias foragido
- Moisés Oliveira

- 3 de set.
- 2 min de leitura

Foi preso nesta quarta-feira, 3 de setembro, em Juatuba, o homem apontado como autor do assassinato de Aline da Silva Rosa, de 35 anos, em Brumadinho. O crime, ocorrido na madrugada de 28 de agosto no bairro José Henriques, abalou profundamente a cidade e provocou revolta diante da violência sofrida pela vítima, mãe de dois filhos e funcionária da Escola Municipal de Educação Infantil Parque da Cachoeira.
De acordo com as investigações, Aline foi morta dentro de casa após sofrer agressões violentas que resultaram em traumatismo craniano, além de sinais claros de estrangulamento. As informações levantadas pela polícia indicam que Edmar, companheiro da vítima e agora preso, teria tentado encobrir o feminicídio simulando uma morte natural: deu banho no corpo, trocou suas roupas e fugiu em seguida.
A fuga de seis dias aumentou a sensação de impunidade e intensificou a pressão da população sobre as autoridades por uma resposta imediata. Amigos, familiares e moradores de Brumadinho se mobilizaram nas redes sociais e em manifestações silenciosas em memória de Aline, cobrando justiça e punição exemplar para o acusado.
A prisão em Juatuba, confirmada pela Polícia Civil, foi recebida como um alívio, embora não seja suficiente para atenuar a dor da comunidade. Para familiares, colegas de trabalho e toda a cidade, a lembrança de Aline segue viva como uma ferida aberta. O sentimento predominante agora é de expectativa para que a justiça seja rápida e rigorosa, evitando que o caso se torne mais um número nas estatísticas crescentes de feminicídios em Minas Gerais.
Em Brumadinho, o luto coletivo se mistura à indignação. A violência contra mulheres, que já preocupa em todo o país, ganha contornos ainda mais dramáticos quando atinge alguém conhecido da comunidade, como Aline, descrita como dedicada à família e ao trabalho. O desejo expresso por moradores é que a prisão de Edmar represente não apenas a punição de um crime brutal, mas também um chamado à reflexão sobre a urgência de combater a violência doméstica e proteger mulheres que vivem sob risco.


















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