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Moradores de Brumadinho expressam revolta com redução do PTR, iniciado nesta sexta (28)

  • Foto do escritor: Talles Costa
    Talles Costa
  • 28 de fev.
  • 2 min de leitura

A Fundação Getúlio Vargas iniciou, nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, o pagamento antecipado do Programa de Transferência de Renda (PTR) referente ao mês de março, em razão do feriado de Carnaval, mas os moradores de Brumadinho já expressam insatisfação com a redução dos valores, conforme anunciado em novembro do ano passado. A medida, que vem de um edital já previsto e comunicado pela própria FGV em seu site, determina que as parcelas do PTR serão pagas com 50% de redução para os beneficiários adultos, enquanto os pagamentos retroativos e o complemento do reajuste do salário mínimo permanecem inalterados.

A decisão, que vem após três anos de cadastramento e um esforço para incluir mais de 157 mil pessoas, gera revolta na comunidade, que teme que a diminuição dos valores acabe comprometendo o suporte financeiro oferecido às famílias atingidas pela tragédia de Brumadinho. Em novembro, a circulação de informações que afirmavam que a Prefeitura assumiria o pagamento do PTR mobilizou manifestações na cidade, mas a administração municipal logo desmentiu essas declarações. Agora, com os depósitos sendo realizados, a insatisfação voltou a se manifestar entre os beneficiários, que questionam o impacto da redução no orçamento familiar, sobretudo em um contexto de vulnerabilidade econômica.

A FGV confirmou a medida e esclareceu que a redução foi prevista e divulgada em novembro de 2024, enfatizando que os pagamentos de retroativos não sofrerão alteração. A instituição também informou que o complemento relativo ao reajuste do salário mínimo está sendo pago integralmente. Contudo, a medida segue causando descontentamento entre os moradores, que dependem do PTR para garantir itens essenciais como alimentação e medicamentos, sobretudo em um cenário pós-tragédia que ainda deixa marcas profundas na região.

Enquanto os beneficiários aguardam a regularização completa dos pagamentos e a implementação de eventuais ajustes que possam mitigar os efeitos da redução, a comunidade segue em alerta e busca maior transparência nas decisões que afetam seu sustento. A insatisfação já se fazia sentir em manifestações anteriores, e agora volta a ser pauta importante nas discussões entre os atingidos e os gestores do programa. A expectativa é de que futuras ações e negociações possam levar em conta as reais necessidades das famílias e garantir a continuidade do suporte financeiro sem agravar ainda mais a situação dos mais vulneráveis.

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