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Foto do escritorMoisés Oliveira

Músico de Brumadinho recupera relógio roubado após investigação própria

Foto: Divulgacão

Guilherme Barros, músico de 28 anos residente em Belo Horizonte, protagonizou uma história digna de filme no último final de semana. Após ter um relógio avaliado em R$ 1,5 mil furtado por um motoboy de aplicativo, Guilherme utilizou suas habilidades investigativas para localizar o suspeito e recuperar o objeto.

O incidente ocorreu quando Guilherme solicitou um serviço de entrega pelo aplicativo 99 para enviar o relógio a um amigo. Após entregar o pacote ao motoboy, percebeu que a corrida havia sido cancelada e que o entregador desaparecera com o item. Sem conseguir registrar a ocorrência no aplicativo devido ao cancelamento da corrida, o músico decidiu agir por conta própria.

Utilizando o link da corrida compartilhado com seu amigo, Guilherme obteve o nome completo e a placa da moto do entregador. Além disso, o chat com o motoboy permanecia ativo, permitindo comunicação direta. Após ameaçar reportar o caso à polícia, o suspeito inicialmente afirmou que utilizava uma conta falsa no aplicativo e que não devolveria o relógio.

Persistente, Guilherme realizou buscas na internet com as informações que possuía e descobriu que o motoboy era proprietário de uma lanchonete em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Confrontado com esses dados, o entregador mudou de postura, pediu desculpas e devolveu o relógio à portaria do prédio de Guilherme.

O caso ganhou repercussão nas redes sociais após Guilherme compartilhar sua experiência em um vídeo que acumula mais de 200 mil visualizações. Em entrevista à Rede 98, ele expressou surpresa com a falta de segurança no serviço de entregas do aplicativo 99, destacando a dificuldade em registrar a ocorrência e a ausência de suporte adequado.

Em resposta, a 99 entrou em contato com Guilherme, pediu desculpas pelo ocorrido e solicitou os dados do motorista para proceder com o banimento da plataforma. Até o momento, não houve confirmação sobre a efetivação do banimento.

Guilherme alerta para os riscos de enviar objetos de valor por meio de aplicativos de entrega e recomenda que, sempre que possível, as pessoas realizem entregas pessoalmente para evitar situações semelhantes.

Este caso ressalta a importância de medidas de segurança mais rigorosas por parte das empresas de delivery e a necessidade de os usuários permanecerem vigilantes ao utilizar tais serviços.

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