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Infecções que afetam a boca aumentam no carnaval e podem indicar problemas graves

Foto do escritor: Talles CostaTalles Costa
Foto: Divulgacão
Foto: Divulgacão

O aumento de doenças infecciosas com manifestações na boca tem chamado a atenção nesta época do ano, preocupando profissionais da saúde e moradores de Brumadinho. Infecções virais e bacterianas, como a mononucleose infecciosa, herpes labial, sifilis e infecções pelo HPV, podem apresentar sintomas orais, tornando a atenção com a saúde bucal essencial para o diagnóstico precoce. Além disso, infecções mais graves, como HIV e hepatites, também podem se manifestar na cavidade oral, exigindo acompanhamento médico adequado.

Entre as doenças mais comuns está a mononucleose infecciosa, conhecida como "doença do beijo", causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV). Ela pode provocar febre, fadiga intensa, aumento dos gânglios linfáticos e lesões na boca. O herpes labial, por sua vez, é resultado da infecção pelo vírus Herpes Simples (HSV), que pode se apresentar como pequenas feridas dolorosas nos lábios ou gengivas. Outra infecção recorrente é o HPV, que pode causar papilomas, verrugas vulgares e condilomas acuminados na mucosa oral, sendo que algumas variantes do vírus estão associadas ao câncer de boca e orofaringe.

A sifilis, uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, também pode ter sinais na boca, como feridas indolores na fase inicial e lesões avermelhadas na fase secundária. O diagnóstico precoce e o tratamento são fundamentais para evitar complicações graves. Além disso, doenças como HIV e hepatites podem afetar a saúde bucal, causando feridas persistentes, candidíase oral e sangramentos na gengiva.

Diante desse cenário, especialistas recomendam que qualquer alteração na boca, como feridas que não cicatrizam, verrugas, inflamações ou dores persistentes, seja avaliada por um profissional de saúde. A prevenção por meio de bons hábitos de higiene bucal, uso de preservativos em relações sexuais e vacinação contra o HPV e a hepatite B são medidas fundamentais para evitar essas infecções. O acompanhamento odontológico regular também é essencial para detectar possíveis sinais de alerta e garantir um diagnóstico precoce, contribuindo para a saúde geral da população.

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