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Gasolina e diesel ficarão mais caros com reajuste do ICMS; veja os novos valores

Foto do escritor: Guilherme AlmeidaGuilherme Almeida
Foto - Divulgação
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A partir deste sábado (1°), os brasileiros, motoristas de todo o país sentirão no bolso o impacto do reajuste nos preços dos combustíveis. O aumento é resultado da elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de responsabilidade dos governos estaduais. A gasolina terá um acréscimo de R$ 0,10 por litro, enquanto o diesel subirá R$ 0,06 por litro. Já o GLP (gás de cozinha) terá uma redução de R$ 0,02 por quilo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 31 de outubro do ano passado, após aprovação pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e pelos secretários estaduais de Fazenda.

O reajuste foi calculado com base nos preços médios mensais dos combustíveis divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre fevereiro e setembro de 2024, comparados ao mesmo período de 2023. Com a mudança, a alíquota do ICMS sobre a gasolina passará de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro, e a do diesel aumentará de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro. No caso do GLP, o valor do imposto cairá de R$ 1,41 para R$ 1,39 por quilo.

Para os brumadinhenses, que dependem do transporte rodoviário para deslocamentos diários e para o escoamento de produtos locais, o aumento pode representar um desafio adicional. O diesel, amplamente utilizado no transporte de cargas e no setor agrícola, terá impacto direto nos custos de produção e logística. Já a alta no preço da gasolina afetará diretamente o orçamento das famílias, especialmente aquelas que utilizam veículos particulares para se deslocar até Belo Horizonte ou outras cidades próximas.

A Comsefaz, órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda, justificou o reajuste como uma medida necessária para manter um sistema fiscal equilibrado e transparente. Em nota, o órgão destacou que as mudanças buscam promover justiça tributária e responder adequadamente às variações de preços no mercado. "Esses ajustes refletem o compromisso dos Estados em garantir estabilidade fiscal e transparência, alinhados às necessidades econômicas e sociais", afirmou.

Apesar da justificativa, o aumento deve gerar preocupação entre os consumidores, que já enfrentam uma série de desafios econômicos. Para os moradores de Brumadinho, onde a mobilidade e o transporte de mercadorias são essenciais, o reajuste pode significar um aumento nos custos de vida e de produção. Além disso, o impacto pode se estender a outros setores, como o comércio e os serviços, que tendem a repassar os custos adicionais aos consumidores finais.

Enquanto o GLP registra uma leve redução, o alívio pode ser limitado, já que o gás de cozinha é um item básico no orçamento doméstico. Para muitas famílias, a economia de R$ 0,02 por quilo pode não compensar o aumento nos demais combustíveis. O cenário reforça a necessidade de planejamento financeiro e de atenção aos preços praticados nos postos de combustível, especialmente nos primeiros dias de vigência do novo ICMS.

Com a entrada em vigor do reajuste, os brasileiros terão de se adaptar a mais uma mudança no cenário econômico. Para os brumadinhenses, assim como para os demais cidadãos, o momento exige cautela e estratégia para minimizar os impactos no dia a dia. O aumento nos preços dos combustíveis é mais um capítulo no desafio de equilibrar o orçamento em meio a um cenário de constantes ajustes fiscais.

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