A família de Ronald Frederico de Souza Silva, de 24 anos, vive um drama sem respostas desde o último domingo, 1º de dezembro, quando o jovem se afogou em uma cachoeira em Brumadinho e desapareceu. Quatro dias depois, a mãe de Ronald, Simone Aparecida Teodoro da Silva, expressa uma crescente frustração e desespero diante da falta de informações concretas sobre o andamento das buscas.
Simone contou que, no momento do acidente, a família imediatamente acionou o Corpo de Bombeiros. Contudo, o atendimento demorou cerca de duas horas para ser realizado. Após a chegada, os Bombeiros informaram que não poderiam continuar a busca nas águas devido à presença de um redemoinho. "Eles disseram que não podiam mais entrar na água. Desde então, não vimos mais ninguém nos locais onde ele afundou", lamenta Simone. A mãe, que já percorreu diversas vezes a área da cachoeira, ainda não obteve qualquer sinal de progresso nas buscas e se sente cada vez mais impotente diante da situação.
O Corpo de Bombeiros, por sua vez, alega que a área da cachoeira é de difícil acesso, o que teria dificultado a ação imediata e o progresso nas buscas. Entretanto, o relato da família é de frustração com a falta de comunicação e com a impressão de que as buscas não estão sendo realizadas com a intensidade que a situação exige. "Já são quatro dias e nada. A gente vai lá, mas não vê nenhum bombeiro no pedaço onde ele afogou. Eu quero achar meu filho", desabafou Simone, demonstrando a dor e a angústia de não saber onde está seu filho.
As buscas seguem, mas a incerteza e a falta de respostas concretas geram ainda mais sofrimento para a família, que reside na região do Barreiro, em Belo Horizonte. A comunidade de Brumadinho, que acompanha o caso de perto, também está envolvida na espera e na torcida para que Ronald seja encontrado. Mas, até o momento, a família segue sem entender por que, mesmo após tanto tempo, as autoridades não têm encontrado respostas satisfatórias.
Comments