A estrada que conecta as comunidades de Marinhos e Aranha, na área próxima à entrada de Coronel Eurico, no interior de Brumadinho, continua sendo motivo de preocupação para os moradores da região. Há mais de dois anos, a área enfrenta a ameaça de desmoronamento de um barranco que margeia a via. Apesar de intervenções esporádicas realizadas pela MRS Logística, o problema persiste e tem causado insatisfação e insegurança entre a população local.
De acordo com os moradores, o risco de deslizamento se torna ainda mais preocupante com a chegada do período chuvoso. O barranco instável, localizado em uma das principais rotas de ligação entre as comunidades rurais, pode ceder a qualquer momento, colocando em perigo motoristas, pedestres e até mesmo a operação da linha férrea que passa próxima ao local. Caso o desmoronamento ocorra, os impactos poderão incluir acidentes graves, bloqueio da estrada e interrupção do tráfego ferroviário.
Desde que a situação foi identificada, ainda em 2022, a comunidade tem buscado cobrar respostas da MRS Logística e da Prefeitura de Brumadinho. Entretanto, até o momento, as ações realizadas foram consideradas insuficientes pelos moradores. Segundo relatos, as medidas adotadas pela empresa ferroviária têm se limitado a reparos temporários, que não atacam a raiz do problema nem garantem a segurança da área a longo prazo.
Com as chuvas recentes, a situação do barranco tornou-se ainda mais crítica. A água das tempestades tem intensificado o processo de erosão, aumentando o risco de deslizamento. A comunidade tem reiterado a necessidade de intervenções estruturais, que garantam a estabilidade do terreno e a segurança dos que utilizam a estrada. Para os moradores, é essencial que tanto a Prefeitura de Brumadinho quanto a MRS Logística assumam responsabilidades claras e trabalhem em conjunto para resolver o problema.
Essa situação é um lembrete claro da importância de investimentos em infraestrutura de qualidade e de respostas rápidas para problemas emergenciais. A comunidade de Marinhos, Coronel Eurico e Aranha espera que, desta vez, as autoridades e a empresa ferroviária não fechem os olhos para a gravidade da questão.
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