Em novembro, as contas de luz dos brasileiros terão redução no valor cobrado, uma vez que a bandeira tarifária adotada será a amarela, conforme anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (25). Com a nova bandeira, a cobrança adicional cai de R$ 7,877 para R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, uma economia significativa para os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional.
A decisão reflete uma melhora nas condições de geração de energia no país devido ao aumento no volume de chuvas, permitindo uma redução nos custos de produção e afastando a necessidade de acionar as usinas termelétricas, que têm um custo mais elevado. Ainda que as condições estejam mais favoráveis, a Aneel alerta que as previsões de chuvas nas áreas dos reservatórios ainda estão abaixo da média, o que exige cautela no consumo de energia.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, ressaltou a importância do sistema de bandeiras tarifárias, implementado em 2015, como uma maneira de alertar os consumidores sobre o custo da energia e incentivar o consumo consciente. Desde então, as bandeiras têm variado entre verde, amarela e vermelha, de acordo com a condição de geração. Em 2024, as tarifas passaram por uma série de mudanças, com bandeira verde até julho, amarela em agosto, e as vermelhas nos dois últimos meses.
A mudança para bandeira amarela em novembro busca alívio para o bolso do consumidor e reforça o uso sustentável da energia elétrica. Feitosa destacou que as bandeiras tarifárias têm ajudado o setor a conscientizar a sociedade sobre os custos de produção, e o retorno da bandeira amarela é uma oportunidade para reforçar o uso responsável e evitar desperdícios.
O sistema de bandeiras da Aneel permite que os consumidores ajustem seus hábitos de consumo conforme a realidade dos custos, priorizando a redução do uso de fontes mais caras e menos sustentáveis. A orientação da agência é para que os consumidores sigam atentos às práticas de economia de energia, uma medida que beneficia não apenas o orçamento, mas também a sustentabilidade do setor elétrico.
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