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Brumadinhenses devem ficar atentos: Ministério desclassifica três marcas de “café fake”

  • Foto do escritor: Guilherme Almeida
    Guilherme Almeida
  • 26 de mai.
  • 2 min de leitura

Foto - Divulgação
Foto - Divulgação

Consumidores de Brumadinho e região devem ficar atentos ao recente alerta emitido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que identificou irregularidades graves em três marcas de produtos vendidos como “pó para preparo de bebida sabor café”. O levantamento técnico, divulgado na última sexta-feira, dia 25, apontou que as marcas Melissa, Pingo Preto e Oficial não atendem aos padrões de qualidade exigidos, sendo classificadas como impróprias para o consumo humano.

De acordo com as análises feitas pelo Mapa, os lotes avaliados apresentaram um excesso de impurezas e matérias estranhas, além de, em alguns casos, níveis elevados de micotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por fungos e prejudiciais à saúde. O laudo concluiu que esses produtos não respeitam os requisitos legais de identidade e qualidade exigidos para o café torrado, resultando em sua desclassificação.

Os resultados detalharam os problemas específicos encontrados em cada marca. No caso da Melissa, foram detectadas tanto impurezas acima do permitido quanto a presença de micotoxinas. A marca Pingo Preto apresentou excesso de impurezas e matérias estranhas, enquanto a marca Oficial foi reprovada exclusivamente devido à presença de micotoxinas.

O Ministério da Agricultura orienta que os consumidores que tenham adquirido algum desses produtos interrompam imediatamente o consumo, visando preservar a saúde. Além disso, o consumidor pode solicitar a troca por outro produto com base no Código de Defesa do Consumidor. O Mapa também recomenda que eventuais casos de comercialização das marcas mencionadas sejam comunicados pelas pessoas por meio do canal oficial Fala.BR, informando o nome e endereço do estabelecimento onde ocorreu a compra.

A preocupação se estende especialmente a municípios do interior, como Brumadinho, onde o comércio de produtos alimentícios de marcas variadas é comum, e muitos consumidores podem não ter conhecimento das irregularidades apontadas. Diante da repercussão nacional, autoridades sanitárias locais e órgãos de fiscalização devem intensificar a vigilância sobre a venda desses produtos, visando a proteção da população.

A presença de produtos com qualidade inadequada nos mercados levanta novamente o debate sobre a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa em todos os níveis da cadeia produtiva e comercial, principalmente em regiões que, como Brumadinho, dependem fortemente do comércio local e de pequenas distribuidoras.

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