Leia a coluna de Tiago Paiva, especialista em investimentos Valor Investimentos
Esse aumento é impulsionado pela falta de gestão financeira e outros fatores. Pode ser resultado de diversas variáveis econômicas, sociais e políticas, como taxas de juros elevadas, desemprego, custo de vida e políticas governamentais.
O planejamento financeiro assume papel crucial na prevenção e enfrentamento do endividamento por várias razões:
Controle de Despesas: Um plano financeiro proporciona uma visão clara das receitas e despesas, facilitando a identificação de áreas para redução de gastos desnecessários e redirecionamento de recursos para o pagamento de dívidas.
Estabelecimento de Metas Financeiras: Definir metas realistas, como criar uma reserva de emergência, quitar dívidas mais impactantes no orçamento ou planejar a aposentadoria, direciona de forma clara as finanças pessoais.
Gestão de Dívidas: Acompanhar compromissos com créditos é crucial. Negociar diretamente com os credores para redução de juros ou prorrogação de prazos minimiza os custos associados ao endividamento.
Criação de Reserva de Emergência: Uma reserva de emergência é essencial para enfrentar imprevistos, evitando recorrer a empréstimos. Sugere-se uma reserva de 3 a 12 vezes o custo fixo mensal, adaptada à volatilidade das receitas.
Negociação de Dívidas: Negociar termos de pagamento com credores é parte integrante do planejamento financeiro. Acordos para redução de juros ou ajuste de parcelas no orçamento pessoal podem ser alcançados em momentos de dificuldades financeiras.
Conscientização Financeira: A gestão financeira não é complexa, mas é vital. Conscientizar-se dos hábitos de consumo e viver dentro dos próprios meios contribui para uma mentalidade mais saudável em relação ao dinheiro.
Estabilidade Financeira: Um bom planejamento visa resolver problemas imediatos e construir estabilidade de longo prazo, incluindo aposentadoria, proteção patrimonial e planejamento sucessório.
Redução de Estresse: O endividamento excessivo gera estresse. Um planejamento eficaz alivia essa pressão, fornecendo um roteiro para superar desafios financeiros e alcançar objetivos.
Um ponto de partida para um planejamento financeiro sólido é criar uma planilha ou anotações a mão de custos e receitas, segmentando despesas fixas, variáveis, extras e adicionais. Essa ferramenta fornece uma visão clara das finanças mensais, facilitando a elaboração de um plano de ação para construir ou aumentar a capacidade de poupança mensal. A sugestão é dividir as receitas em 50%, 30% e 20%, destinando essas porcentagens aos custos fixos, realizações pessoais e poupança, respectivamente. Pagar a si mesmo antes de assumir compromissos mensais é chave para alcançar essa meta. Por exemplo, em uma receita de R$1000,00, destine R$200,00 para investimentos e distribua os R$800,00 conforme a regra apresentada acima.
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Tiago Paiva Barbosa
Especialista em investimentos na Valor Investimentos
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