Com a temporada de dengue em evidência, é essencial destacar a importância da conscientização sobre os perigos da automedicação. Febre alta, dores musculares, mal-estar e outros sintomas da dengue podem ser confundidos com doenças mais comuns, levando as pessoas a tomarem medicamentos inadequados. Nesse contexto, a automedicação pode ser perigosa e até mesmo fatal, alertam especialistas.
O médico Infectologista, Dr. Ricardo Freitas, ressalta que, diante dos primeiros sinais da doença, é crucial procurar uma unidade de saúde para um diagnóstico preciso. A dengue não possui um tratamento específico, e os medicamentos são utilizados apenas para aliviar os sintomas. O profissional avaliará cada paciente de acordo com suas necessidades, recomendando repouso e hidratação.
É importante frisar que a automedicação, especialmente com medicamentos contendo ácido acetilsalicílico, como aspirina, pode ser perigosa. Essas substâncias aumentam o risco de sangramento e agravam os sintomas da dengue, podendo levar a complicações graves e até à morte, conforme alerta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Os medicamentos contraindicados incluem saicilatos, anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e corticosteroides, que podem aumentar a tendência hemorrágica na dengue. A orientação é que, caso o paciente necessite de medicamentos para febre ou dor, recorra ao uso de paracetamol ou dipirona, sempre com a orientação de um profissional médico.
Os sintomas da dengue incluem febre, dores de cabeça e no corpo, náuseas, podendo evoluir para dengue hemorrágica com manifestações graves. É fundamental procurar assistência médica ao surgirem os primeiros sintomas, uma vez que a dengue pode ser confundida com outras doenças.
A prevenção e o combate à dengue envolvem a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A população deve adotar medidas como recolher recipientes e evitar o acúmulo de água parada em locais externos, impedindo a reprodução do mosquito.
A conscientização sobre a gravidade da dengue, a busca por assistência médica e a eliminação de criadouros são ações fundamentais para enfrentar essa doença que, se não tratada adequadamente, pode resultar em complicações sérias para a saúde.
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